
O colunista Antônio Brasil fala que no passado era fácil escolher um correspondente internacional, se falando de TV brasileira, a Globo por exemplo. O perfil do correspondente era: experiência e ser conhecido no meio jornalístico. Na verdade, não havia critérios definidos, era tudo na base do achismo e das amizades.
Concordo plenamente que para os jovens jornalistas isso é um sonho “quase impossível”, pois se você não possui o famoso QI (quem indica) ou pessoas que tenham influência no meio, se torna difícil concretizar esse sonho. Vale lembrar que muitas vezes os jovens têm competência e merecem o cargo, não por indicação, mas por questão de qualidade profissional.
Alguns anos atrás os correspondentes internacionais desfrutavam de benefícios e tinham vida de “reis” e “rainhas”, muito luxo. Hoje com essa perda de audiência, prestígio e verbas publicitárias os telejornais passam por crises. É o chamado “tempo das vacas magras”.
Hoje se pararmos para analisar chegaremos á um perfil totalmente diferente. Jovens, muitas vezes recém formados, com salários inferiores aqueles pagos na época que os telejornais faturavam alto.
Tudo isso se dá a essa “revolução digital” que o mundo passa. O trabalho do correspondente internacional vai além de simplesmente aparecer no vídeo. Ele tem que buscar o conhecimento e a utilização de novas tecnologias. Ele grava, edita, é fotografo e um pouco mais, é o chamado videojornalista.
Então mãos a obra e boa sorte a todos que queiram se aventurar nessa estrada. Nunca é de mais criatividade, proatividade e ousadia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário