É isso mesmo que você leu! Jornalista é demitido por “barriga”.
Tudo começou no dia 20 de abril, quando foi noticiado que um avião atingiu um prédio em São Paulo na Globo News. Isso quem revelou foi Daniel Castro que é colunista da Folha de São Paulo. Segundo Daniel, a demissão ocorreu no último dia 3. No dia do ocorrido o jornalista chefiava extra-oficialmente a redação da Globo News.
A informação teria sido ouvida na rádio-escuta (responsável pela primeira apuração com fontes oficiais, como a polícia e bombeiros) e repassada para a redação do Rio de Janeiro. E por fim, a Defesa Civil “teria” divulgado a falsa notícia. Em 5 minutos a notícia já havia sido veiculada também em outras TVs, rádios, sites. Repercutiu até no Congresso Nacional, mas no mesmo instante foi corrigida.
Chama-se no meio jornalístico de “barriga”, uma notícia falsa, algo que não é verdadeiro.
O jornalista demitido exercia oficialmente na Globo a função de produtor, mas parecia uma espécie de multiuso. O famoso “quebra galhos”, neste caso acredito que ele quebrava árvores. Ele apurava, escrevia os textos lidos pelos apresentadores e editava... Ah não posso esquecer que ele exercia também a função de editor-chefe informal em São Paulo do Jornal das Dez, função esta que exercia no dia do episódio.
É bem verdade que se uma notícia falsa foi publicada, alguém tem que ser responsabilizado, independente de ser o veículo de comunicação ou o profissional. Eu pensava que o jornalismo era desenvolvido em equipe. Também acreditava que todas essas funções aqui descritas eram trabalho de 3 ou 4 profissionais. Será que o jornalista recebia gratificações por acúmulo de funções?
A Globo News deveria ser punida por delegar inúmeras atribuições a um profissional. Teria sim que deixar claro as funções de cada um e contratar assistentes.
Se continuarem nessa linha, novas “barrigas” virão.
É a tal estória, comer farinha e cantar com a boca cheia sem derramar.
Esse é o "jornalismo" que não quero fazer parte.
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